Fragmentos de Poesia
Poesia faz o meu canto...os sonhos são o meu suporte...na poesia enxugo meu pranto...enquanto procuro meu Norte...
17 de Abril de 2011

Momentos, são pintura de aguarela

Se vividos em plena realidade

Nas duras rochas, na dura verdade,

Sentidos p'lo  pintor na sua tela.

 

Estendo o meu olhar p'la minha viela

Galgo a esteira da minha sanidade

Quase que sonho com a eternidade.

Num momento em que vejo a vida bela

 

Em pleno momento em que a hora falha

Reerguer o peito é tudo o que me inspira

Crer no futuro e em tudo o que ele valha;

 

No sorrir do botão, áureo e alvacento

Da rosa flor mais bela aqui na terra.

Nos espinhos que a mim servem de alento.

 

 

“Veleiro de saudades”

2011

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 01:05 link do post
02 de Março de 2011

 

Digo-te isto sem mágoas ou temor

Sem glórias sem dor da desilusão

Apenas em meu peito abrigo o amor

Divago as vozes do meu coração

 

Arestas me tomam quando ao sol-pôr

Incertezas dominam este chão

Mendigo luzes aos céus, por favor!

A palavra, o caminho, o meu guião!

 

Não te sei dizer ao certo a palavra

A palavra mais exacta, esta larva,

Sem ferir tuas quimeras de cristal

 

As heras criam raízes profundas

Criam poema sem dores ou lacunas

Sou hera moribunda, não leves a mal!

 

 

Cecília Rodrigues - 2011

In-Veleiro de saudades

publicado por Cecilia Rodrigues às 00:24 link do post
05 de Dezembro de 2010

Minha prenda para o futuro - Poesias

 Dê este Natal um livro de prenda...o que será uma prenda para toda a vida ...

 

Ao adquirir este livro, estarás também a contribuir com 1,00 € para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Preço 8,00€

Meu endereço para envio de dados e informação .

webmaster@cecypoemas.com

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 01:22 link do post
29 de Novembro de 2010

Preciso de Ti,

Preciso de Ti…

Aqui nesta Cruz

Preciso de Ti,

Preciso de Ti,

Ó Mãe de Jesus

 

Suaviza-me a ânsia

Aqui á distância

Estou em Louvor

Preciso de Ti,

Preciso de Ti,

E do teu Amor.

 

Se subo a Montanha

A dor é tamanha

Nem sei explicar

Preciso de Ti,

Preciso de Ti,

Aqui neste mar.

 

Meus passos, pressinto

Fraquejam nem sinto

A dor que eles tem.

Com alma quebrada

Aqui estou postada

Pedindo-te Mãe:

 

Preciso de Ti

Preciso de Ti

Aqui neste chão

Preciso de Ti

Preciso de Ti

Dá-me a Tua mão!

 

Nesta tempestade,

Que a vida me invade

Tu acalmas o Mar,

Marés de bonança,

Tu és a Esperança

Que vai me salvar.

 

Preciso de Ti,

Preciso de Ti,

E do teu Amor,

Não sei se mereço,

Mesmo assim eu peço,

Um grande favor:

 

Que Olhes por mim,

Que Olhes por mim,

Com todo o louvor.

Que eu sou peregrina,

Tu És luz que ilumina,

Meus passos na dor.

 

Preciso de Ti,

Preciso de Ti…

Aqui nesta Cruz

Preciso de Ti,

Preciso de Ti,

Ó Mãe de Jesus

 

Cecília Rodrigues

29-11-2010

00:20

publicado por Cecilia Rodrigues às 00:19 link do post
27 de Novembro de 2010

http://www.euedito.com/minha-prenda-para-o-futuro.html

Visão rápida

No mais alto da montanha,
Abres os teus braços e sorris...
Sorris, porque estás vivo...
És um sobrevivente deste tempo...
E um crente no futuro...
E porque tu acreditas...
Esta será a tua prenda dos Céus.
 
Queridos amigos estou dando a conhecer o meu recente trabalho feito Obra,
feito alma e coração, não foi fácil decidir este passo, sei que não estará perfeito,
porém meu objetivo foi e é, deixar uma minha prenda para no futuro estar sempre presente em vossa vida ...
grata a todos que desejarem ler e ter esta Obra.
Podem me escrever com vossos endereços, facultarei o meu nib.
O preço é de apenas 8,00€ dos quais doarei 1,00€ por cada livro vendido para a Liga Portuguesa contra o cancro.
meu e-mail para contacto é:
webmaster@cecypoemas.com
 
publicado por Cecilia Rodrigues às 00:06 link do post
13 de Novembro de 2010

 

 

No voo rasante e adejo da gaivota

Entre o vislumbre do meu pensamento

Na simplicidade daquele momento

Na imensidão do Mar, a minha rota

Incomensurável calma aparente

Se apodera de mim, e servilmente

Em minhas conjecturas, se denota

 

Esta visão persiste tão veemente

Tanta beleza, tanta se me afronta

Qual verso comedido ora desponta

Embalando meu sonho inerente.

Foram tantas vezes que voltei

Sempre ao mesmo lugar onde sonhei

Sentar-me á sombra de um verso coerente

 

 

Eis que um desejo débil, pertinente

Espargindo de leve um versejar

Delira levemente em meu olhar

Deixando-me postada docemente

O Ocaso, no horizonte debruava

Os reflexos de um poema, abraçava

Que o deu á luz o poeta, alegremente

 

 

 

No Arrebol onde o poeta delineava

Era tanta a beleza, o firmamento!

Quisera o poeta naquele momento

Parar a Terra tal qual desejava,

Fazer da guerra uma estática imagem

De neblina coberta, sem estiagem,

E de novo o alvorecer ele pintava!

 

E sonha o poeta...com olhar de fogo …  reflexos do Ocaso...

 

Cecília Rodrigues

publicado por Cecilia Rodrigues às 19:46 link do post
28 de Outubro de 2010

Feliz dia ensolarado
De amor e paz tecido
E a luz da lua espreitando
Eu e tu, tudo faz sentido
*
Amor, palavra divina
Dignifica a vida
È dádiva é sina
È alma incontida.
*
São tão tristes os meus versos
Porquê alegre, os não faço?
-Brilham meus olhos impressos,
Nas poucas linhas que traço...

*

Do lápis para o leito branco
A torrente transporta e corre
Minh'alma num sentido franco
Despede-se da dor que morre
2003
*
Reflexão

Esta face...
Aqui no espelho reflectida...
Traços marcados pela vida...
Reflexos de um passado, tão presente...
E estes olhos que firmemente...
Com tantas incertezas revêem...
Dias, horas e minutos de alguém...
Que reflecte o ontem, o hoje e o amanhã! (incógnita)

Cecília Rodrigues
2003

publicado por Cecilia Rodrigues às 12:54 link do post
02 de Outubro de 2010

 

 

Natal, Natal, Nasceu Jesus!

Foi Maria que em Belém

Na manjedoura deu á Luz.

Foi enviado para o bem,

Natal, Natal, nasceu Jesus!

 

Na verdade Jesus sonhou

Um grande sonho, uma epopeia

Palavras sábias, Ele pregou.

Pregou por toda a Galileia

Na verdade Jesus sonhou…

 

Palavras foram só de amor

Com fervor pró mundo salvar

Incompreendido, colheu dor,

E nem a flor o viu chorar,

Palavras foram só de amor.

 

Dois mil e dez, há um Dezembro,

Mais uma data Universal,

Tudo mudou eu bem me lembro!

Há um corre, corre comercial;

Dois mil e dez há um Dezembro…

 

Em cada rosto há um regato,

Há uma dor sempre indecisa,

Há sempre aquele momento exacto,

De dar a mão a quem precisa.

Em cada rosto há um regato…

 

Pelo amor que Jesus pregou,

Uma brisa suave me apraz

Seguir o que Jesus sonhou;

Irmãmente vivendo em Paz.

Pelo amor que Jesus pregou…

 

 

Este é o Espírito de Natal,

Sentir que a missão é cumprida

Que uma palavra fraternal,

Tenha a dimensão d’uma vida!

Este é o Espírito de Natal!

 

Cecília Rodrigues

2010

“Veleiro de Saudades”

 

 

 

 

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 16:12 link do post
18 de Setembro de 2010

“Rasgar a estrada, cortar as sebes, seguir em direcção á Montanha, tendo a força e a sabedoria de uma criança.

Aquela criança, que nos incutiram e que nos acompanha infinitamente.”

 

**

 

 

“Todos temos um Templo, um céu aberto que nos abriga, nos acolhe, quando das tempestades da alma.

Um Templo, que tem a nossa própria forma pois está dentro de nós!

 

**

 

Andes por onde andares, … por mais difíceis que sejam os quilómetros da tua estrada…tens que a percorrer…mas lembra-te, que a luz ao fundo do túnel existe … ela está lá… visível para quem a quer ver … guia, teus passos até ela.

 

 

Cecília Rodrigues

2010

"Minha Prenda Para O futuro"

publicado por Cecilia Rodrigues às 13:00 link do post
16 de Setembro de 2010

Neste Mundo onde se aninham

Vertentes das mais diversas

São vidas muito dispersas

Em poemas que desalinham

Histórias minhas caminham

Rendilhadas de ilusão

Cheias d'alma e coração

Em poesia tão vulgar!

Espezinhado o meu pensar

Faz rabiscos de emoção.

 

I

Tantas coisas más eu vejo

Sulcos de dor nos jornais

Lágrimas d'anjos são ais,

São gotas de dor e pejo,

À espera de um simples beijo,

Odes de amor que adivinham,

Tantos sonhos que definham!

Lindos sonhos de embalar,

Para as dores suportar,

Neste Mundo onde se aninham...

II

Existe um céu só de engodos

Aguarelas só de dor,

Moldurado o desamor,

Na paleta apenas lodos...

Num olhar que era de todos

Rabisco linhas reversas

E umas vielas controversas;

-Tão difícil entender!

Mãos q'não deviam nascer;

-Vertentes das mais diversas!

III

Uns só acalentam sonhos

Outros vivem sob escombros

Outros i'nda encolhem ombros,

Numa indiferença total,

Por impotência casual,

Desconversam as conversas;

Vivem a vida às avessas,

Num egoísmo comungado;

Ironia, lado a lado...

-São vidas, muito dispersas!

 

IV

Vislumbro este meu desejo.

Ter de Deus todas as Artes,

E vivenciá-las por partes.

Quero ofuscar o que eu vejo,

Tantos seres num rastejo,

Deambulam e definham;

São estros, que se avizinham,

Na tinta do meu papel

Alinhando um carrossel

Em poemas que desalinham.

V

Ardiloso o meu pensar

Compraz nestas conjecturas.

Edifica algumas juras

Dá voz e alma ao meu cantar.

Neste que é o meu chorar,

São meus olhos que adivinham

Os restolhos que patinham

Em rios de veleidades

Meus rabiscos são verdades

Histórias minhas caminham.

VI*

Creio num belo porvir

Futuro feito de amor

Sem ingratidão e sem dor;

Onde a paz há-de fluir

Num qualquer ano a seguir...

Presume a minha visão;

E as penas de mão em mão,

Serão versos de açucenas,

P'las ruas em cantilenas

Rendilhadas de ilusão.

VII

AH, poeta é um Zé-ninguém

E quando deveras sente

As dores de toda a gente...

Escreve o que lhe convém;

-Até diz que tem vintém!

Mesmo quando diz que não...

Verga a esquina em contra-mão

Tem ilusões de rotina,

Sonha cantigas de ardina

Cheias d'alma e coração. 

 

VIII*

 

Esta é minha nostalgia

Vou castelos inventar

Semelhante ao meu olhar

Que diverge em simetria

Ora, transmite alegria

Ora, pára pra pensar;

Continua um divagar...

D'uma ilusão que não tinha...

Mesmo traçando uma linha

Em poesia tão vulgar!

IX

Renascida sobre o hoje

Realidade intemporal:

Ler notícia de jornal

Enorme revolta que urge

Junto a um desejo que surge!

De nada vai adiantar,

Impotente eu vou ficar,

Nesta vida sem entender;

Esperar e ver para crer...

-Espezinhado o meu pensar!

X

 

Que coberto de revolta...

Abate o mal que o rodeia

E que envolva a cruz alheia.

 Porque o entulho anda á solta,

 Pois  os burros com sua escolta,

 Ainda mandam, e então?

_Já tinha o Aleixo razão!

-O meu pensar persistente,

 Afoito e bem pertinente,

 Faz rabiscos de emoção.

 

Cecília Rodrigues

Maio-2008

*****

Revisado em 2010

publicado por Cecilia Rodrigues às 15:04 link do post
badge
Setembro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Posts mais comentados
1 cometário
1 cometário
mais sobre mim
blogs SAPO