Fragmentos de Poesia
Poesia faz o meu canto...os sonhos são o meu suporte...na poesia enxugo meu pranto...enquanto procuro meu Norte...
15 de Maio de 2011

Do berço que o viu nascer

Conta a história sem saber

Sobre algum lugar incerto

Quando em Coimbra foi estudar

Sobre as letras debruçar

P’ra se tornar intelecto.

 

Aquele que viria a ser

Dos maiores ao enaltecer

Um exemplo de poesia.

Caravela dos seus sonhos

Em Ceuta horrores medonhos

Sua sina, ele cumpriria.

 

Nobre soldado em combate

Não há nada que o empate

De um seu livro escrever.

Mesmo em Ceuta aniquilado

Sem visão; Não derrotado,

Sua canção deixou viver.

 

Na travessia o naufrágio

Grande perda, que presságio!

Heresia do destino.

Alma Gentil que partiu,

Do amor que nunca mais viu

Do poema que era Divino.

 

Salva a Obra e vem a nado

Seu tesouro, bem guardado

Deixou o Mundo rendido.

Deu ao nosso Portugal

Prémio Honoris Mundial

De um valor reconhecido.

 

Mão na espada, outra na pena

Tudo o que via era cena

Para o papel recriada.

Tanto amor que descrevia

Tanto instinto ali nascia

Nada, nada lhe escapava. 

 

 

Eram líricos seus versos

Tão perfeitos e dispersos

Que os vendia por tostões.

Uma forma de sustento

Pois vivia num tormento

Farto de desilusões.

 

Na boémia ele vivia

Na sua pena a poesia

Na batalha foi valente.

“Os Lusíadas” escreveu

Nem a guerra o demoveu

De cantar canção dolente.

 

 

Ele que foi Homem brilhante

Ao guardar como um diamante

Sua poesia carnal.

Que viria a ser por diante

Um grande nome flamante

Próprio nome: Portugal!

 

 

 Cecília Rodrigues

publicado por Cecilia Rodrigues às 01:05 link do post
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