Fragmentos de Poesia
Poesia faz o meu canto...os sonhos são o meu suporte...na poesia enxugo meu pranto...enquanto procuro meu Norte...
15 de Setembro de 2012

 

 

Por vales e montanhas sem destino

Quando o sonho da tela descansou,

Foram tantas saudades, e encontrou

Nas montanhas ar puro e cristalino

 

Segue a passos de amor o peregrino

Emoção que a paleta lhe causou

Com pincel coloriu a tela e ousou

Num momento o silêncio tão divino:

 

Nostalgia e beleza de uma dama

Ali postada á luz do entardecer

Nívea obra, é sonho do pintor

 

Suave e calma como ave de Condor

Numa tela perfeita o sonho arde,

Obra do mestre, sobre um fim de tarde.

 

 

Cecília Rodrigues-"Hoje é o tempo"

 

 

"Especial para as Letras da Pintura, quadro "Fim de

Tarde no JD de Maguetas" de Washington Maguetas. "

 

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 17:37 link do post
10 de Setembro de 2012

 

Se no raiar deste sol

Te visse a mim espreitar

Ai que feliz que ficava

Só de ver o teu olhar...

 

Teu olhar...perdidamente

Procurando o meu aqui...

E o meu olhar subtilmente...

Inerte fitado em ti...

 

Ao olhar-te, sensual...

Bate forte no meu peito

Um sentir especial...

Um sentir que não tem jeito...

 

O sentir de nossas bocas

Coladas num longo beijo...

Sabor a flores e mel...

Sabor de um grande desejo

 

Impossível resistir...

Nossos corpos bem ali...

Como pétalas caídas

Unem-se num frenesi...

 

 Cecilia Rodrigues

publicado por Cecilia Rodrigues às 00:10 link do post
09 de Setembro de 2012

publicado por Cecilia Rodrigues às 16:26 link do post
08 de Setembro de 2012

 

 

 

 

Felicidade traz, poder e calma

 

Nas horas nos dias, vividos, silentes

 

Dez letras, pedacinhos de minh'alma

 

Sentidos em meus sonhos pertinentes.

 

 

 

Sorrisos incontidos e sem medos

 

Dos pingos da chuva, chorando a vidraça

 

Dos beijos sonhados, dos níveos segredos

 

Levados p’lo vento, p’lo vento que passa

 

 

 

Cecília Rodrigues

 

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 20:25 link do post
08 de Setembro de 2012

Em contagem decrescente, um futuro incerto. Há que construir a esperança, sem tempo de chorar ou rir.

Apenas colher a planta antes que esmoreça ao tempo.

Este céu que cobre a seara, em que o tempo tem o tempo contado e diz que o momento é oportuno,

há-de chegar a hora do tempo legado e sarar feridas do pão semeado.

 

E as trevas que se aproximam, ofusquem-nas o sol da retribuição e as incertezas sejam certezas,

o tempo é iníquo. Balança na rede do coração, toda a paz necessária, vamos viver um dia de cada vez,

numa sorte que é arbitrária,

sorrir nas arestas do tempo á espera que os frutos brotem e o tempo da colheita seja mais veloz que a tormenta.

 

Cecília Rodrigues

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 15:24 link do post
08 de Setembro de 2012


Mote-Cecília Rodrigues

 

"No palco da vida abrem-se cortinas"

"O espetáculo avança sem temor"

"Nesse palco, quando a peça termina"

"Então floriu a mais flamante cor... "

 

 

*

 

 

"No palco da vida abrem-se cortinas"
O guião já traçado,   p'la manhã
Sem aplausos, manhãs entre colinas
Olhar crédulo e nossa mente sã


"O espetáculo avança sem temor"
Sem saber o que  reserva o destino
Segue-se erguendo a Bandeira do Amor
Embalamos o Mundo como um menino


"Nesse palco, quando a peça termina"
Em vénias todo um público  venera
Não foi em vão que se abriu a cortina
Valeu a pena ... de tão lindo que era!


"Então floriu a mais flamante cor... "

História de vida na peça contada
Servil, inerente à sua própria dor 
Entre atos, naquele palco encenada

 

 




Cecília Rodrigues
Fev / 2007

publicado por Cecilia Rodrigues às 15:20 link do post
08 de Setembro de 2012

 

Á sombra de uma palmeira, a vertente esverdeada, transmite uma paz inteira,

que invade todo o meu olhar.

A sombra é companheira, o vento, uma rajada,

fazendo companhia neste percurso da minha estrada.

Folheio os meus rascunhos e recostada, cerro os olhos e sonho…

que a vida vai-me sorrir…tal qual a minha palavra.

Não fujo á regra dos que sonham,

acredito que este é o princípio da construção de algo concreto,

não sabemos ao certo quando…só sabemos que se não desistimos,

os nossos sonhos irão acontecer, só temos que saber esperar,

uma vida inteira e quanto baste.

Cimentamos as ideias, juntamos os tijolos, alicerçamos a obra.

Edificamos aquilo que acreditamos,

por mais difícil que seja o puzzle, as peças estão lá…

mais cedo ou mais tarde elas vão se encaixar.  

O meu sonho, não acabou com o abrir dos olhos,

acordou comigo, vive comigo…acompanha meus passos enquanto existir  …

 

Cecília Rodrigues – 2012

 "Prenda de Natal"

publicado por Cecilia Rodrigues às 14:00 link do post
28 de Março de 2012

 

 

Tempo de Pascoa,tempo tão sublime

Tempo em que o amor ao ódio supera

Somente a paz e a luz, em nós impera

Nenhum mal haverá que se aproxime;

 

Ressuscitou a Luz que nos redime

Que nos eleva a Deus e recupera

Nossa Fé renovada, em vida e espera

Pela Ressurreição que nos suprime.

 

Foi na Última Ceia, Q'uele mostrou

Que o maior amor é de quem amou

Sem limites na Fé, amor de irmão.

 

Irmão, que foi irmão, p'ra nos salvar

Foi exemplo de amor e quis provar

Que em amor é maior, é a Salvação!

 

Cecília Rodrigues

Março-2012

publicado por Cecilia Rodrigues às 15:05 link do post
06 de Julho de 2011

 

Veleiro de Saudades, já é uma realidade, se desejar um exemplar contacte-me

cecilia_rodrigues@sapo.pt

 

968041308

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nota introdutória

 

Este livro contém um rebuscado de escritos guardados numa gaveta qualquer. Todos, ou parte deles, reunidos neste “veleiro de saudades”. Aqui ganham vida e alma, um pouco da minha alma também aqui encontrarão. Sem qualquer pretensão literária, apenas para que estes escritos, não se percam num velho sótão empoeirado.

 

publicado por Cecilia Rodrigues às 00:00 link do post
15 de Maio de 2011

Do berço que o viu nascer

Conta a história sem saber

Sobre algum lugar incerto

Quando em Coimbra foi estudar

Sobre as letras debruçar

P’ra se tornar intelecto.

 

Aquele que viria a ser

Dos maiores ao enaltecer

Um exemplo de poesia.

Caravela dos seus sonhos

Em Ceuta horrores medonhos

Sua sina, ele cumpriria.

 

Nobre soldado em combate

Não há nada que o empate

De um seu livro escrever.

Mesmo em Ceuta aniquilado

Sem visão; Não derrotado,

Sua canção deixou viver.

 

Na travessia o naufrágio

Grande perda, que presságio!

Heresia do destino.

Alma Gentil que partiu,

Do amor que nunca mais viu

Do poema que era Divino.

 

Salva a Obra e vem a nado

Seu tesouro, bem guardado

Deixou o Mundo rendido.

Deu ao nosso Portugal

Prémio Honoris Mundial

De um valor reconhecido.

 

Mão na espada, outra na pena

Tudo o que via era cena

Para o papel recriada.

Tanto amor que descrevia

Tanto instinto ali nascia

Nada, nada lhe escapava. 

 

 

Eram líricos seus versos

Tão perfeitos e dispersos

Que os vendia por tostões.

Uma forma de sustento

Pois vivia num tormento

Farto de desilusões.

 

Na boémia ele vivia

Na sua pena a poesia

Na batalha foi valente.

“Os Lusíadas” escreveu

Nem a guerra o demoveu

De cantar canção dolente.

 

 

Ele que foi Homem brilhante

Ao guardar como um diamante

Sua poesia carnal.

Que viria a ser por diante

Um grande nome flamante

Próprio nome: Portugal!

 

 

 Cecília Rodrigues

publicado por Cecilia Rodrigues às 01:05 link do post
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